Ememast® Selante trata-se de uma efetiva ferramenta que cria uma barreira física às bactérias no interior do canal dos tetos.
O selante permanece no teto durante todo o período seco proporcionando maior eficácia contra as mastites.
Além disso, o produto possui em sua formulação o óxido de zinco, que auxilia na cicatrização de possíveis ferimentos e fissuras que possam existir nos tetos.
O uso de Selantes no tratamento da vaca seca
A mastite continua sendo a enfermidade mais comum e dispendiosa na atividade leiteira.
Para o controle e prevenção do problema, alguns pontos básicos são fundamentais, como, por exemplo:
o tratamento imediato dos casos clínicos;
a prevenção com imersão dos tetos em soluções desinfetantes apropriadas antes e após a ordenha;
a correta manutenção do equipamento de ordenha;
uma nutrição adequada;
e o tratamento com formulação antibiótica adequada em todos os tetos, de todas as vacas no momento da secagem (tratamento da vaca seca).
Este último ponto é de grande importância, pois permite a proteção da glândula num momento de grande vulnerabilidade a infecções (primeiras semanas após a secagem) e mostra eficiência significativamente maior no tratamento dos casos subclínicos por diversos patógenos.
Entretanto, as formulações utilizadas podem não proteger plenamente o úbere durante todo o período seco entre lactações, e medidas auxiliares deverão ser adotadas a fim de proteger a glândula mamária contra Novas Infecções Intramamárias (NII), que possam ocorrer no período.
Sabidamente, o período seco da vaca é fundamental para proporcionar descanso adequado e a regeneração do epitélio secretor de leite, culminando com maiores produções logo após o parto.
Portanto, a observação de um período seco apropriado nas vacas, aliado a um tratamento profilático, é de suma importância no controle de mastites no rebanho leiteiro visando maior produção de leite na lactação subseqüente. Estudos publicados na literatura têm demonstrado que durante o período seco entre as lactações, em muitas vacas, os tetos poderão permanecer "abertos", favorecendo a entrada dos microorganismos.
Isso acontece devido a fatores como: falhas na formação do tampão de queratina nos canais dos tetos, pressão sobre os esfíncteres dos tetos proporcionada pelo leite residual nas primeiras semanas logo após a secagem e pelo colostro em formação nas semanas imediatamente antes do parto.
Portanto, medidas auxiliares como o emprego de selantes internos de tetos, contribuem sobremaneira para a redução dos índices de mastite durante o período seco e nas primeiras semanas após o parto.
Os selantes internos de tetos possuem em sua formulação um componente inerte que exerce efeito puramente mecânico, bloqueando o canal do teto e a parte inferior da cisterna do teto. Portanto formam uma barreira física contra a invasão por microorganismos para o interior dos tetos.
Eles devem ser aplicados em cada teto, imediatamente após o tratamento com formulação antibiótica adequada para vacas secas, no momento da secagem.