Cotésia Biocontrol Biocontrol
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Detalhes do produto
Cotésia Biocontrol®
A Cotesia flavipes é uma vespinha, considerada hoje o mais eficiente agente de controle biológico, garantindo um excelente controle da broca-da-cana. A Biocontrol multiplica e comercializa a vespinha Cotésia Biocontrol, sob rigoroso controle de qualidade.
O setor sucroalcooleiro encontra-se em expansão e para que se consiga atingir as metas de produção de açúcar e álcool, cuidados devem ser tomados para que se produza uma matéria-prima com qualidade, cuidados esses em especial com a broca-da-cana que é a principal praga dos canaviais e costuma causar grandes estragos.
Os danos diretos são: perda de peso, morte da gema apical, encurtamento dos internódios (gomos), enraizamento aéreo, brotação lateral e quebra da cana. Os danos indiretos são causados através da entrada de microrganismos pelos orifícios abertos pelas lagartas, responsáveis pela inversão da sacarose, escurecimento dos açúcares e infecção nas dornas de fermentação, prejudicando tanto a produção de açúcar quanto a de álcool.
O índice de intensidade de infestação (I.I.I.) é a porcentagem dos entrenós brocados em relação ao total examinado. Para cada 1% de I.I.I. ocorrem perdas médias de 8 kg na produção de cana, 0,353 kg de açúcar e 0,28 litros de álcool por tonelada de cana. Para uma produtividade de 85 toneladas por hectare, esses valores representam 680 kg de cana, 30 kg de açúcar e 24 litros de álcool, aproximadamente. Para um I.I.I. igual a 10% esses valores saltariam para 6800 kg de cana, 300 kg de açúcar e 240 litros de álcool por hectare. Portanto, é muito prejuízo. É muito dinheiro que a broca levou embora.
Fatores que levam ao aumento da infestação:
- Proximidade de áreas com hospedeiros alternativos
- Variedades mais suscetíveis
- Aplicação indevida de agrotóxicos
- Redução das equipes de controle no campo
- Amostragens abaixo do recomendado
- Condições climáticas
Para isso, deve ser feito um levantamento populacional da praga, principalmente em áreas de cana-planta e com elevados índices de intensidade de infestação (I.I.I.). Esse levantamento é feito a partir da cana com três gomos. Para este trabalho são realizados levantamentos em dois pontos por hectare, um ponto corresponde a 10 metros lineares, sendo analisado 5 metros de cada lado da rua. Conta-se o número de lagartas maiores que 1 cm e extrapola-se para um hectare.
As fêmeas de broca depositam seus ovos nas folhas da cana. A incubação dura de 4 a 9 dias. Quando emergem, as larvas penetram na cana pela base dos entrenós, construindo uma galeria e permanece por lá de 40 a 60 dias. A fase de pupa dura de 9 a 14 dias e dos adultos (mariposas) de 4 a 7 dias. Portanto, o ciclo total deste inseto dura de 57 a 90 dias, sendo comum a ocorrência de 4 a 5 gerações anuais.
O Manejo Integrado da broca-da-cana utiliza, prioritariamente, o método biológico. O parasitóide mais empregado atualmente é a vespa Cotesia flavipes. Ela possui um ciclo de 21 dias aproximadamente. Suas larvas alimentam-se da broca-da-cana, matando-a. A fase de pupa é protegida por fios de seda e suas pupas ficam agrupadas formando uma massa branca. Em média, essa fase dura 5 dias. É sensível a elevadas temperaturas e deve ser liberada nas primeiras horas do dia, preferencialmente, evitando-se o choque térmico. Os copos estão prontos para liberação quando 70 a 80% das vespas estiverem nascidas. Cada copo possui 1500 vespas aproximadamente.
Após o levantamento populacional, usa-se este quadro de liberação de parasitóides.
Dessa forma, uma área de 10 hectares que apresente densidade populacional de 3000 brocas aptas por hectare deverá receber a liberação de 6000 adultos de Cotesia flavipes o que corresponde a 40 copos nos 10 hectares. A dispersão da Cotésia pode atingir um raio de 30 metros. Para planejar um caminhamento de liberação utilizamos um raio de 25 metros.
Para aproveitar ao máximo o produto biológico, é necessário manter uma equipe de levantamento e controle com liberação da vespa para que os resultados sejam máximos e se obtenha uma cana-de-açúcar sadia.